A sepse e suas complicações são as principais causas de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Nesse contexto, tem sido pesquisadas novas formas de prevenção e tratamento das infecções hospitalares, como o uso de prebióticos, probióticos e simbióticos.
Os maiores benefícios da administração de probióticos nos pacientes internados em UTIs estão relacionados à sua possível capacidade de substituir a microbiota patogênica por bactérias comensais e na sua interação com o sistema imunológico.
Estudos tem mostrado que a aplicação de probióticos parece reduzir complicações infecciosas como a pneumonia associada à ventilação mecânica (VAP). Um estudo realizado com 146 pacientes de alto risco, submetidos à ventilação mecânica e com risco de desenvolvimento de (VAP), que receberam Lactobacillus Rhamnousus GG, duas vezes ao dia (10 elevado a nona unidades formadoras de colônia), sugere que a administração do probiótico parece ser segura e eficaz na prevenção dessa infecção.
Referências:
Morrow LE, Kollef MH, Casale TB. Probiotic prophylaxis of ventilator-associated Pneumonia – A blinded, randomized, controlled trial. American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. (182) p. 1058-64. 2010.
Shinotsuka CR, Alexandre MR, David CMN. Terapia nutricional enteral associada à pré, pró e simbióticos e colonização do trato gastrointestinal e vias aéreas inferiores de pacientes ventilados mecanicamente. Rev. Bras. De Terapia Intensiva. 20 (3) p. 241- 48. 2008.
Petrof EO, Dhalwal R, et al. Probiotics in the critically ill: A systematic review of the randomized trial evidence. Critical Care Medicine. 40 (12). 3290-3302. 2012.