Os antimicrobianos, em graus variáveis, modificam a microbiota intestinal, favorecendo a proliferação de organismos, naturalmente aí presentes, que, em condições fisiológicas, têm sua atividade controlada ou reprimida, e que, com as mudanças provocadas pelo antibiótico, acabam tornando-se patogênicos.
Não é raro, principalmente em ambiente hospitalar, onde há um largo uso de antimicrobianos, a queixa de alteração da consistência das fezes tanto durante a terapia com esta classe de medicamentos quanto após o término da mesma.
Os antibióticos de largo espectro oferecem maior risco para o desenvolvimento da diarreia, particularmente a clindamicina, cefalosporinas e fluorquinolonas.
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Referência:
Efeitos dos probióticos nas doenças intestinais, Livro In Gut we trust, capítulo 6, página 160-161
