BORDIGNON, MI¹; MARANGONI, LFB2;CARAM, ALA 3.
Instituições: . 1 Especialista em Geriatria pela Faculdade de Ciências Médicas; 2Graduada pela Universidade Paulista; 3 Mestre pela Faculdade de Ciências Médicas
Email: juluebel@yahoo.com.br
A população de idosos no Brasil vem aumentando; a previsão do último censo do IBGE para 2025 é que 15% do total da população brasileira seja idosa. Estima-se que 40% das pessoas com 65 anos ou mais necessitarão de cuidados em uma instituição de longa permanência (ILP) durante a sua vida. Objetivo: Avaliar o estado nutricional de idosos . Casuística e Métodos: Foram avaliados 40 idosos de ambos os sexos, sendo 21 mulheres e 19 homens, com idade entre 65 e 95 anos, residentes em três instituições na cidade de Mogi Mirim, estado de São Paulo. As variáveis antropométricas utilizadas foram: peso, altura, prega cutânea triciptal (PCT), circunferência do braço (CB), circunferência da panturrilha (CP), circunferência da cintura (CC), circunferência muscular do braço (CMB) e área muscular do braço (AMB). Realizou-se a classificação nutricional a partir das variáveis encontradas e associou-se os resultados de IMC e CC. Resultados: De acordo com o IMC, 31,6% dos idosos do sexo masculino foram classificados com baixo peso (BP), 42,1% eutróficos (E), 21% acima do peso (AP), e 5,3% obesos (OB). Já no sexo feminino 14,3% classificaram-se com BP, 47,6% eutróficas, 48% AP e 33,3% OB. Na correlação entre IMC e CC dos idosos do sexo masculino com BP, 16,6% apresentou risco cardiovascular (RCV); dos eutróficos, 12,5% apresentou RCV e Alto RCV. No sexo feminino entre as classificadas com BP 33,3% apresentou RCV e entre as eutróficas 30% apresentou RCV e Alto RCV Conclusão: Como parte da classificação nutricional, foi observada a importância da utilização de métodos simultâneos de classificação antropométrica para se chegar a um diagnóstico confiável, que pode ainda ser enriquecido com exames laboratoriais, físicos, histórico nutricional entre outros