A disfagia infantil é proveniente de diversas condições médicas, o que torna importante o contato com serviços qualificados dentro e fora do ambiente hospitalar.
A disfagia pode variar em etiologia, sintomatologia e gravidade, afetando o bem-estar físico e emocional de crianças e suas famílias. Até 90% das crianças com alterações do desenvolvimento neurológico apresentam frequentes sinais de disfagia como tosse, engasgo, infecções pulmonares, baixo ganho de peso e dispneia. Crianças com doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) e prematuros também fazem parte do grupo que apresenta maior risco para desenvolvimento do problema. Sendo a disfagia um sintoma de diversas condições médicas subjacentes, é importante que as crianças tenham contato com serviços qualificados dentro e fora do ambiente hospitalar. Por isso, é fundamental a presença de uma equipe multidisciplinar proativa na realização de diagnóstico e intervenção adequados, que estabeleça uma relação de confiança e boa comunicação com os familiares e cuidadores.
Referências:
Cowpe E, Hanson B, Smith CH. What do parents of children with dysphagia think about their MDT? A qualitative study. BMJ Open. 2014; 4(10): 1-8.