Nutr. Isabela Pimentel
Dr. Daniel Magnoni
O azeite de oliva é considerado uma das maiores fontes de ácidos graxos monoinsaturados (AGMO) na dieta humana.
Na sua composição encontramos 2.5 e 6 vezes a quantidade de AGMO presente em alimentos que também contêm alto teor desse ácido graxo como as castanhas e o abacate, respectivamente, quando comparadas às mesmas quantidades de alimento.
Em média 56 a 84% do óleo está sob a forma de ácido oléico (C18:1, n-9), enquanto frações menores de AGMO estão representadas pelo ácido palmitoléico, heptadecenóico e eicosenóico. O ácido linoléico (18:2n-6) representa 3 –21% do produto.
Composição de ácidos graxos do azeite de oliva
Ácido graxo
|
Nomenclatura
|
g/100g
|
C 14:0
|
Mirístico
|
< 0,05
|
C 16:0
|
Palmítico
|
7,5 – 20,0
|
C 16:1
|
Palmitoléico
|
0,3 – 3,5
|
C 17:0
|
Margárico
|
< 0,3
|
C 17:1
|
Heptadecenóico
|
< 0,6
|
C 18:0
|
Esteárico
|
0,5 – 5,0
|
C 18:1
|
Oléico
|
55,0 – 83,0
|
C 18:2
|
Linoléico
|
3,5 – 21,0
|
C 18:3
|
Linolênico
|
< 0,9
|
C 20:0
|
Araquídico
|
< 0,6
|
C 20:1
|
Eicosenóico
|
< 0,4
|
C 22:0
|
Behênico
|
< 0,2
|
C 24:0
|
Lignocérico
|
< 0,2
|
Fonte: Resolução 482/ Anvisa 11