ALIMENTOS ORGÂNICOS: DA PRODUÇÃO À MESA DO CONSUMIDOR

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alimentos2No Brasil, os principais consumidores de alimentos orgânicos, geralmente são do sexo feminino, já que a maioria é responsável pela compra mensal da família. O que as motiva pela aquisição de um produto orgânico, é a preocupação com a saúde e qualidade dos alimentos em que ela estará colocando na mesa de sua casa.

Sabemos que o orgânico, está livre de agrotóxicos, mas como é feita sua produção?

Antes de tudo, o solo deve ser removido o mínimo possível. Sua adubação é feita com adubos orgânicos e de baixa solubilidade, fazendo o controle com medidas preventivas e produtos naturais para controle de pragas e doenças, assim fazendo a prevenção do solo e das fontes de água, sem causar grandes efeitos no meio ambiente. Para chegar a seu consumidor em estado de boa qualidade, estes alimentos são embalados e pouco manuseados.
Com relação aos alimentos de origem animal, os cuidados também são redobrados. Os produtores orgânicos tratam seus animais essencialmente com alimentos orgânicos. Asseguram também que eles tenham instalações apropriadas para seu bem-estar e acesso a pastos. Para evitar o uso de antibióticos, adotam a manutenção de estruturas, mantendo-as sempre limpas e adequadas, e quando necessário, a homeopatia e a fitoterapia são freqüentemente utilizadas.

Um dos aspectos mais importantes, mas pouco considerado é o transporte destes produtos. A falta de equipamentos adequados para refrigeração após a colheita, principalmente no caso de frutas e hortaliças, faz com que há uma perda entre 5% e 20%, sobretudo de folhosas.

Tanto o transporte, como armazenamento e comercialização dos orgânicos, são essenciais para preservação de seu estado, na intenção da redução de erros, fazendo com que todos os pedidos sejam entregues com itens de qualidade e quantidades corretas.

A produção de alimentos orgânicos tem crescido ano a ano. Toda a cadeia produtiva tem hoje 63 produtores certificados, o que já demonstra crescimento no setor.

O preço do alimento orgânico é pelo menos 50% maior que o convencional. Mas em troca, o consumidor tem a boa saúde ao seu lado e isso não tem preço.


Referências: 

http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2011/06/entidades-discutem-producao-de-alimentos-organicos-em-ms.html
Alimentos orgânicos: um guia para o consumidor consciente / Moacir Roberto Darolt – 2. ed. rev. ampl. – Londrina: IAPAR, 2007.36 p.


Priscila Moreira
Nutricionista – IDPC

Joanna Carollo
Acadêmica de Nutrição da Universidade Anhembi Morumbi