Os adoçantes, de forma corriqueira, são utilizados como ferramentas da alimentação na perda de peso.
Existem inúmeras proposições metabólicas e científicas para avaliar a ampla utilização desses produtos nutricionais como fator prejudicial ao processo de alimentação, bem como, errônea no foco de perda de peso.
Abaixo podemos estabelecer algumas postulações e considerações metabólicas que cercam o insucesso do uso muito radical de adoçantes no processo de emagrecimento, levando inclusive a ganho de peso…
– Estimulação da fase cefálica (cerebral) da digestão, com aumento da fome e do apetite.
– Efeitos nutritivos e osmóticos proporcionados pela baixa densidade de energia e menor carga osmótica alterando a taxa de esvaziamento gástrico, a absorção e digestão dos alimentos.
– Alteração na resposta peptídica pela falta de macronutrientes
( carboidratos, proteínas e gorduras) gerando menor saciedade e “ mais fome”).
– Alteração na palatabilidade, com maior estimulo ao consumo de outros nutrientes.
– Aumento dos processos de poupança de energia decorrente da baixa ingesta de calorias – sobrecompensação gerando perda do sinal de informação da regulação de energia e ativação da recompensa ( “fome de alimentos pela sensação de jejum”).
Fontes:
Malachias M.V.B. in Jornal SBC 130/ Maio 2013
Gardner et al Nonnutritive sweeteners: current use and health perspectives, a scientific statement from the Americam Heart Association and the Diabetes Association . Circulation. 2012; 126 (4): 509-19
www.nutricaoclinica.com.br acesso em 03/01/2014